lully: daí que desde a época da faculdade pensávamos em iniciar um projeto. só que naquela época, começamos a estudar.. então, terça-feira passada (26/06/12) ela vira pra mim e fala: eu tenho um projeto de conhecer toda a noite carioca. seja ela qual for! a parada é ir em todos os lugares. e eu, que já não sou muito difícil e qualquer argumento que combine festa + álcool, me convencem sem grandes esforços.. topei!! sou dessas. e ficamos conversando sobre todos os tipos de lugares que teríamos que ir, quando eu soltei: cara! a gente pode fazer um blog sobre isso! descrevendo a e analisando a balada que a gente foi.
PRONTO! esse foi o ponto que nos fez ampliar o projeto e investir nele como um trabalho: "vamos virar web divas". de qualquer modo, mesmo se der tudo errado, vamos ter conhecido o Rio de janeiro de todos os cariocas. e vamos ter tido muuuuuuuuuuuita história pra contar.
lua: a idéia desse blog surgiu num bar, como não poderia deixar de ser. eu estava cansada da vida como ela é: mesmos lugares, mesmas boates, mesmas pessoas, mesmas histórioas, mesmas intrigas, mesmos-mesmas-mesmos. não é possível que esse tão falado rio de janeiro cidade-maravilhosa-purgatório-da-beleza-e-do-caos, etc etc, seja sempre igual, não é verdade? daí um dia eu lancei a proposta: lully, por que a gente não começa um projeto de sair pra todos os cantos dessa cidade? lugares que a gente nunca foi e nunca pensou em ir? desde night de playboy até as mais alternativas, sambinha, forró, barzinho fino, boteco, gay/hetero/qualquercoisa friendly. em seguida, foi aquele momento mágico em que um louco compra a idéia de outro louco e transforma numa coisa muito melhor, tipo... UM BLOG. um projeto de verdade, pra falar da música, da bebida, do ambiente, dos preços... um blog de turismo, enfim. com muitas dicas úteis, (e claro) babado e confusão! ;)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Prainha Lounge - Lagoa


Festa de casamento
Dia 30/06 – sexta-feira 
Dj’s Claudio Macedo, Roberto Moret e Rafael Vaz


Lully:
nada melhor que um casamento para celebrar o início de uma união, não é verdade?
então.
aí eu, mesmo doente, mas cheia de fogo no rabo, fui. A festa foi na Boate Prainha Lounge. aquela do filho do Eike. e tipos, eu esperava mais, sabe? o chão é feio e sujo, banheiro mal localizado, essas coisas. só num vou falar mal do barmen  por que o que atendeu a gente era muito animado.
- vocês vão beber o que?
- caipirinha.
- com vodka ou cachaça?
- cachaça!
- EITA PORRA!!
ficou gritando 'vai morrê! vai morrê!' enquanto nos preparava o drink, que ficou no ponto. que é além do ponto. por que eu odeio aqueles lugares onde você pede uma bebida alcoólica e recebe um suco. (apesar de eu achar que, pela quantidade de líquido que saia da garrafa, a caipirinha deveria ter ficado bem mais forte..)
na verdade eu acho que vai ser meio covardia falar dessa noite, por que tinha um louco muito louco dançando no melhor estilo 'like no one's watching'. ou ele tava fazendo alguma apresentação coreografada que colocava qualquer Deborah Colcker no chinelo. sei lá. nenhum lugar é chato com uma pessoa daquelas.
a música tava legal. apesar da sequência dessincronizada de tocar michael e depois rappa e depois mc marcinho.. eram músicas conhecidas e dançantes.
e oooooooooooi? eu tava bebendo um copo de 300ml de whisky puro. ou seja, como não se divertir?
só achei um pouco vazio, mas night muito cheia onde não se consegue dançar é uó.
acho que faltou gente bonita também.. 
e esses homens cariocas estão me dando nos nervos. são uns babacas, infelizmente.
ninguém ficou com ninguém. acho que estamos ficando velhas pra pegação..
- você pode me dar seu celular?
- eu vou te dar um número, só num sei se é o meu..
e eu desenvolvi alzheimer.. além de esquecer as informações sobre a minha pessoa, esqueci que o carinha que tava me dando mole era ex de uma ex amiga. 
saí da noite com o telefone dele no antebraço. coisa que irá se repetir muitas vezes. escrevo coisas em mim qnd estou bêbada.

beeeeem, essa foi apenas a primeira night.


Lua:
antes de tudo, é importante dizer que, sempre que saio tarde do trabalho, e passo pela frente dessa boate eu penso: "deus, nunca vou entrar aí". eu, simplesmente, não confio em nights onde80% das meninas da fila usam a mesma roupa e o mesmo cabelo alisado. mas que lugar melhor pra começar esse projeto, não é mesmo? pelo que eu entendi, a idéia da “festa de casamento” era fazer aquela mistureba musical clássica, agradando jovenzinhos e coroas (mas sem o funkão e do sambinha). bom, no início, foi um ambiente meio lounge, com música baixa, e eu e lully não estávamos entendendo porque a parte externa, onde é tipo um restaurante, estava tão lotada. até que começou a banda (não me pergunte qual)! FAAAAAAAAAAAIL! uma mistura esquisita, umas músicas ruins, e eles ainda tinham uma vibe daquelas bandas de "rock" melódico, tipo CPM22. enfim... o que salvou esse momento foi a grande estrela da noite! um cidadão alucinado, que dançava toda e qualquer música, interpretando a letra, e se curtindo. era um jazz, meio ballet, meio break. fantástico. ficamos perto dele o tempo todo, tiramos foto e imitamos os passinhos (na medida do possível). depois começou a festa, e eu parei de reparar nas pessoas. a caipirinha tava bôua! mas batizada! o barman (que era engraçado a vera, mas perdeu a linha ofendendo minha mamãe de "brincadeirinha") COMPLETAVA o copo com cachaça, 4 vezes uma dose normal, e ficava gritando "vai morrê, hein!". tomei três. não morri. ou seja, botaram água na minha ypioca. sim! era ypioca! não que eu não beba, mas você vai numa boate phyna na lagoa, e pensa que vai tomar, no mínimo, uma sagatiba, e ypiocam-te. ficamos bem bêbadas, fizemos alguns amigos, e dançamos até o dj tocar lulu santos, umas 5h da manhã. depois fomos para o fornalha, comer a coxinha sagrada de cada pós-night, com nossos buquês roubados da decoração.

me diverti? siaaaaaaaaan! muito!
voltaria? sim, mas não frequentaria.

Critérios de avaliação:  (0 – muito ruim / 5 – muito bom)

preço: 3 (ok pra uma night na "high" zona sul, varia de 20 a 40 reais, dependendo da hora)
bebida: 3 (só tomei a caipirinha, R$14, gostosa, mas foi muita cachaça pra pouco efeito)
localização/acesso: 4 (é bem localizada, lugar seguro, mas não tem acesso por metrô)
música: 4 (playlist bem “segura”, cheia de clássicos dançantes, fácil de animar)
ambiente/pessoas: 2 (bonito por fora, mas tem cara de sujo por dentro, com o chão descascado, e o restaurante na parte externa parece o quintal da casa de alguém)