Festa de casamento
Dia 30/06 – sexta-feira
Dj’s Claudio Macedo, Roberto Moret e Rafael Vaz
Lully:
nada melhor que um casamento para celebrar o início de uma união, não é
verdade?
então.
aí eu, mesmo doente, mas cheia de fogo no rabo, fui. A festa foi na
Boate Prainha Lounge. aquela do filho do Eike. e tipos, eu esperava mais,
sabe? o chão é feio e sujo, banheiro mal localizado, essas coisas. só num vou
falar mal do barmen por que o que atendeu a gente era muito animado.
- vocês vão beber o que?
- caipirinha.
- com vodka ou cachaça?
- cachaça!
- EITA PORRA!!
ficou gritando 'vai morrê! vai morrê!' enquanto nos preparava o drink,
que ficou no ponto. que é além do ponto. por que eu odeio aqueles lugares onde
você pede uma bebida alcoólica e recebe um suco. (apesar de eu achar que, pela
quantidade de líquido que saia da garrafa, a caipirinha deveria ter ficado bem
mais forte..)
na verdade eu acho que vai ser meio covardia falar dessa noite, por que
tinha um louco muito louco dançando no melhor estilo 'like no one's watching'.
ou ele tava fazendo alguma apresentação coreografada que colocava qualquer
Deborah Colcker no chinelo. sei lá. nenhum lugar é chato com uma pessoa
daquelas.
a música tava legal. apesar da sequência dessincronizada
de tocar michael e depois rappa e depois mc marcinho.. eram músicas
conhecidas e dançantes.
e oooooooooooi? eu tava bebendo um copo de 300ml de whisky puro. ou
seja, como não se divertir?
só achei um pouco vazio, mas night muito cheia onde não se consegue
dançar é uó.
acho que faltou gente bonita também..
e esses homens cariocas estão me dando nos nervos. são uns babacas,
infelizmente.
ninguém ficou com ninguém. acho que estamos ficando velhas pra
pegação..
- você pode me dar seu celular?
- eu vou te dar um número, só num sei se é o meu..
e eu desenvolvi alzheimer.. além de esquecer as informações sobre a
minha pessoa, esqueci que o carinha que tava me dando mole era ex de uma ex
amiga.
saí da noite com o telefone dele no antebraço. coisa que irá se repetir
muitas vezes. escrevo coisas em mim qnd estou bêbada.
beeeeem, essa foi apenas a primeira night.
Lua:
antes de tudo, é importante dizer que, sempre que saio tarde
do trabalho, e passo pela frente dessa boate eu penso: "deus, nunca vou
entrar aí". eu, simplesmente, não confio em nights onde80% das meninas da
fila usam a mesma roupa e o mesmo cabelo alisado. mas que lugar melhor pra
começar esse projeto, não é mesmo? pelo que eu entendi, a idéia da “festa de
casamento” era fazer aquela mistureba musical clássica, agradando jovenzinhos e
coroas (mas sem o funkão e do sambinha). bom, no início, foi um ambiente meio
lounge, com música baixa, e eu e lully não estávamos entendendo porque a parte externa,
onde é tipo um restaurante, estava tão lotada. até que começou a banda (não me
pergunte qual)! FAAAAAAAAAAAIL! uma mistura esquisita, umas músicas ruins, e
eles ainda tinham uma vibe daquelas bandas de "rock" melódico, tipo
CPM22. enfim... o que salvou esse momento foi a grande estrela da noite! um
cidadão alucinado, que dançava toda e qualquer música, interpretando a letra, e
se curtindo. era um jazz, meio ballet, meio break. fantástico. ficamos perto
dele o tempo todo, tiramos foto e imitamos os passinhos (na medida do
possível). depois começou a festa, e eu parei de reparar nas pessoas. a caipirinha
tava bôua! mas batizada! o barman (que era engraçado a vera, mas perdeu a linha
ofendendo minha mamãe de "brincadeirinha") COMPLETAVA o copo com
cachaça, 4 vezes uma dose normal, e ficava gritando "vai morrê,
hein!". tomei três. não morri. ou seja, botaram água na minha ypioca. sim!
era ypioca! não que eu não beba, mas você vai numa boate phyna na lagoa, e
pensa que vai tomar, no mínimo, uma sagatiba, e ypiocam-te. ficamos bem
bêbadas, fizemos alguns amigos, e dançamos até o dj tocar lulu santos, umas 5h
da manhã. depois fomos para o fornalha, comer a coxinha sagrada de cada
pós-night, com nossos buquês roubados da decoração.
me diverti? siaaaaaaaaan! muito!
voltaria? sim, mas não frequentaria.
Critérios de avaliação: (0 – muito ruim
/ 5 – muito bom)
preço: 3 (ok pra uma night
na "high" zona sul, varia de 20 a 40 reais, dependendo da hora)
bebida: 3 (só tomei a
caipirinha, R$14, gostosa, mas foi muita cachaça pra pouco efeito)
localização/acesso: 4 (é bem
localizada, lugar seguro, mas não tem acesso por metrô)
música: 4 (playlist bem
“segura”, cheia de clássicos dançantes, fácil de animar)
ambiente/pessoas: 2 (bonito
por fora, mas tem cara de sujo por dentro, com o chão descascado, e o
restaurante na parte externa parece o quintal da casa de alguém)