lully: daí que desde a época da faculdade pensávamos em iniciar um projeto. só que naquela época, começamos a estudar.. então, terça-feira passada (26/06/12) ela vira pra mim e fala: eu tenho um projeto de conhecer toda a noite carioca. seja ela qual for! a parada é ir em todos os lugares. e eu, que já não sou muito difícil e qualquer argumento que combine festa + álcool, me convencem sem grandes esforços.. topei!! sou dessas. e ficamos conversando sobre todos os tipos de lugares que teríamos que ir, quando eu soltei: cara! a gente pode fazer um blog sobre isso! descrevendo a e analisando a balada que a gente foi.
PRONTO! esse foi o ponto que nos fez ampliar o projeto e investir nele como um trabalho: "vamos virar web divas". de qualquer modo, mesmo se der tudo errado, vamos ter conhecido o Rio de janeiro de todos os cariocas. e vamos ter tido muuuuuuuuuuuita história pra contar.
lua: a idéia desse blog surgiu num bar, como não poderia deixar de ser. eu estava cansada da vida como ela é: mesmos lugares, mesmas boates, mesmas pessoas, mesmas histórioas, mesmas intrigas, mesmos-mesmas-mesmos. não é possível que esse tão falado rio de janeiro cidade-maravilhosa-purgatório-da-beleza-e-do-caos, etc etc, seja sempre igual, não é verdade? daí um dia eu lancei a proposta: lully, por que a gente não começa um projeto de sair pra todos os cantos dessa cidade? lugares que a gente nunca foi e nunca pensou em ir? desde night de playboy até as mais alternativas, sambinha, forró, barzinho fino, boteco, gay/hetero/qualquercoisa friendly. em seguida, foi aquele momento mágico em que um louco compra a idéia de outro louco e transforma numa coisa muito melhor, tipo... UM BLOG. um projeto de verdade, pra falar da música, da bebida, do ambiente, dos preços... um blog de turismo, enfim. com muitas dicas úteis, (e claro) babado e confusão! ;)

domingo, 16 de setembro de 2012

Festa Segredo

Festa Segredo
Dia 08/09 - sábado
DJ Dodô

Lully:

daí que todo segredo só é legal antes de ser revelado. e é exatamente assim essa festa 'segredo'.
eu não sei qual é a vibe ou a intenção de se fazer uma festa assim. deve ser imitação das festas proibidas que rolam na europa.
só que isso é sem proposito.. pq aqui num tem proibição nenhuma quanto a evento. muutio pelo contrário..
e tipos, a festa é no mesmo local sempre. SEMPRE. oi?
ou eu tô mega  surpresa com o fato de eu não ter me divertido. eu sempre me divirto em tudo que é lugar. mesmo que o lugar não seja legal.
duas pistas. uma a playlist é segredo, pq a sequencia das músicas não faz o menor sentido e a outra toca rock. anos 2000 pra baixo.
e eu tenho meio preconceito com essas pessoas que se intitulam 'sou hipster, sou alternativo, sou moderno, já sou 2013, sou tendência no catwalk', sabe? acho forçação, falta de personalidade etc etc etc. e esse era o tipo de gente que tinha lá. o local era até legal, localização maneira. mas a festa? e a bebida era batizada FATO. mas era um batismo descarado, por isso o preço da bebida era barato. banheiro muito sujo! as lindas devem ter tomado activia antes de ir pra festa. pq, sério??
a única coisa legal é que tinha brigadeiro free na hora de pagar. pronto, elogiei!



Lua:

que decepção. a idéia é muito boa, mas a execução um fracasso. pra quem nunca ouviu falar, afinal, é "segredo", a proposta da festa é ser uma coisa mais exclusiva. pelo menos, eu acho. a divulgação é mais no boca-a-boca, quem já foi faz jogo duro pra falar o endereço e por aí vai. tudo muito bom, tudo muito bem, se já não começasse errado: a festa é sempre no mesmo lugar. como manter segredo? nunca saberemos. o segundo problema foi na fila. o horário era 23h, e até meia noite, ainda não tinha aberto. perguntei ao segurança, e ele falou que era assim mesmo. o "dudu" sempre abre entre 23:30h e 00h. DUDE, SERIOULSY! quem aguenta dj estrela? se as pessoas curtem o seu trabalho, tenha o mínimo de respeito para não deixá-las esperando 1h, em pé, que nem um bando de idiota, pra já entrar na festa de saco cheio e com o pé doendo. acho um lixo. fora que, mais uma vez, segredo nenhum resiste a uma fila virando a esquina. enfim, fiquei puta, mas dei uma chance pra festa em si, né? quando cheguei na entrada, meu nome não estava na lista, mas eles deixaram entrar com desconto mesmo assim. uma bagunça. o ambiente, por outro lado, é irado: um casarão meio rústico, com a decoração bem legal. a lully achou q o público era hipster/alternex, mas eu não vi disso não. acho q o povo era meio playboy/patricinha, meio básico. a bebida tinha um preço razoável, mas o meu corpitcho se recusou a ficar bêbado. acho que o fato de o meu pé estar doendo (o sapato não ajudou) me deixou imune. agora vamos ao que interessa: a música! na pista de baixo, que é bem pequena, estava rolando um estilinho que eu  apelidei de "easy rock", e que tenho visto muito na night nossa de cada dia. basicamente, é um rock mais conhecido, que já tocou na rádio, e etc. vai de guns n' roses a rhcp, sting e B52's. pra quem já escuta rock, fica meio batido, porque são aquelas músicas que estão no seu itunes/mp3 desde sempre. mas, ainda assim, sou da política que easy rock é melhor do rock nenhum. anyway, passando pra pista de cima, tive uma das experiências mais inacreditáveis da minha vida noturna. as músicas estavam boas, estilo shuffle. mas o som... o som era como se tivessem aberto a mala de um carro com música alta demais. DISTORCIDO. e o pior é que a pista é imensa, e estava lotada. pensar que o tal dodô, que eu acho que é um dj conceituado, admite tocar desse jeito praquele mundo de gente, é revoltante. mais um motivo pra eu ter preferido comer os R$20 que paguei pra entrar (imagina quem pagou R$50, sem nome na lista). má vá. o resto da noite, passei na pista de baixo. na saída, depois da fila gigantesca pra pagar (até aí eu já tinha me coformado que o hit da noite eram as filas), eles deram uns brigadeirinhos de colher que estavam bem gostosos. agora me perguuuunta: voltaria? só obrigada. sem contar que a festa estava quase intransitável, mas me falaram que ela não costuma ser assim, que foi a primeira que encheu tanto, blá blá blá. de repente, demos azar. não sei. em respeito à proposta, não vou dizer onde é. mas se você quiser ir um dia, é só mandar email para a lista amiga, que eles respondem com o endereço. that's all folks! divirtam-se, e não digam que eu não avisei!

Critérios de avaliação:  (0 – muito ruim / 5 – muito bom)

preço: 3 (com nome na lista)
bebida: 3 (não é cara, mas tb não é muito boa)
localização/acesso: 2 (de metrô ou ônibus, tem que andar um pouco ou pegar um táxi, mas é uma boa localização)
música: 2 (deixou muito a desejar em qualidade do som e criatividade)
ambiente/pessoas: 4

domingo, 12 de agosto de 2012

Feira de São Cristóvão - São Cristóvão


Arraiá Fogo e Paixão
Dia 27/07 - sexta-feira



Lua:
primeiro, SEMPRE QUIS IR NESSA FEIRA. segundo, SEMPRE QUIS VER O BLOCO DO WANDO. para quem nunca foi, a feira de são cricri é um centro cultural de tradições nordestinas. o lugar é enorme, tipo um pavilhão, com vários restaurantes e lojinhas (uns mais arrumadinhos, outros bem feios e sujos) vendendo todo tipo de troço: cachaça, comidas típicas, lembrancinhas, tudo tudo. e tem dois palcos, onde rolam as atrações. a dessa noite era o bloco de carnaval "fogo e paixão", que faz homenagem ao wando. gente! wando! meu iaiá, meu ioiô. cheguei cedo, umas 20h, com flávia e soraya (de quem vocês ainda vão ouvir falar) e como era uma festa junina, fui comer um salsichão num barzinho fuleiro. não sei lidar com festa junina sem salsichão. hehe! depois fomos para a "barraca santo cristo" perto do palco joão do vale, e começamos a beber. cerveja antarctica latão a R$3,50! preço muito justo, e mais justo ainda, se não te cobrarem o dobro! estava cheio em volta da nossa mesa, mas éramos 4 meninas, e pedimos 3 latões pra começar, e mais 2 isopores com 5 cada = 13 latões. quando eu e lully pedimos a conta, o garçom cobrou 2 de 10. AFE. foi um circo. falei que se nós 4 tivéssemos bebido 23 latões (10 litros de cerveja), eu estaria vomitando no pé dele, e não discutindo a conta. uó. no fim, depois de agir como se estivesse sendo vítima de um golpe, mas fosse deixar passar, ele desistiu. pagamos a conta certa e fomos perambular. lição: fiquem muito de olho na conta! eles usam o velho truque do se-colar-colou. depois comemos um churrasquinho meio xepa, e dançamos ao som de pessoas desafinadas cantando lulu santos num karaokê (daquele tipo fliperama, maravilhoso) até 2h da manhã. sim, acabou de novo em lulu santos. nesse dia, estava bem cheio de uma galerinha crasse média, alternativa, meio hipster, ou só carnavalescos normais, por causa do bloco. mas normalmente, a freqüência é um pessoal mais humilde que vai dançar um forrozão. se tiver algum  preconceito, esquece. no mais, não tem mais, amei!


Lully:
essa festa já tava bem comentada.. resolvemos que essa seria a segunda noite. cheguei depois da lua, que foi direto do trabalho. eu tinha 'ganhado' uma semana de 'férias'.
lá num tem muita gente bonita, mas eu não esperava que tivesse.. achei super estranho existirem dois palcos principais. mas tudo bem.. depois de rodar a feira achei a lu. sentamos perto do palco e ficamos bebendo cerveja. antes do show teve uma quadrilha básica, já que era um arraiá.e eu acho estranho arraiá de gente grande.. quando começou o show já estávamos bebinhas e roubamos cachaça de um cara que tava na nossa frente. Hahahaaa! ele colocou a bebida na nossa mesa, logo a bebida é nossa. só que eu burra e bêbada, coloquei o 'chope' de vinho no copo que eu tinha colocado a cachaça. mas sou bêbada e bebi assim mesmo. e o carnaval voltou por um pouco de tempo e ficamos sambando e tentando cantar as músicas e foi beeeeem divertido. mas qnd acabou o show, o garçom queria cobrar da gente o dobro de cerveja.. amigo, se tivéssemos bebido o dobro, ou estávamos deitadas no chão ou nuas no palco. sério. daí saímos e fomos tomar outra cerveja e comer um churrasquinho duro pra daná, cansamos e resolvemos ir embora.mas no meio do caminho tinha um karaokê. tinha um karaokê no meio do caminho. e paramos para socializar com as pessoas que nem conhecíamos e até fomos escolher uma música e tal.. só que, RIDICULAMENTE, o menino que veio falar comigo foi justamente um dos grandes amigos de um menino que a minha ex amiga (a mesma do post abaixo) foi apaixonada. sério! isso tá me perseguindo. vamo parar com essa conspiração, universo?!! enfim, pegamos ninguém e fomos pra casa de taxi.

Critérios de avaliação:  (0 – muito ruim / 5 – muito bom)

preço: 5 (beeeeeeeeeem barato. onde mais vc entra por R$3?)
bebida: 4 (a cerveja era bem barata, mas a caipi era mais de R$10)
localização/acesso: 2 (o local não é muito seguro. dá pra ir de ônibus ou metrô, mas à noite, é melhor táxi)
música: 4 (bom, foi o bloco do wando, né. coisa linda!)
ambiente/pessoas: 3 (não é bonito nem limpinho, mas é diferente e divertido. só que as pessoas não são das mais bonitas, definitivamente.)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Prainha Lounge - Lagoa


Festa de casamento
Dia 30/06 – sexta-feira 
Dj’s Claudio Macedo, Roberto Moret e Rafael Vaz


Lully:
nada melhor que um casamento para celebrar o início de uma união, não é verdade?
então.
aí eu, mesmo doente, mas cheia de fogo no rabo, fui. A festa foi na Boate Prainha Lounge. aquela do filho do Eike. e tipos, eu esperava mais, sabe? o chão é feio e sujo, banheiro mal localizado, essas coisas. só num vou falar mal do barmen  por que o que atendeu a gente era muito animado.
- vocês vão beber o que?
- caipirinha.
- com vodka ou cachaça?
- cachaça!
- EITA PORRA!!
ficou gritando 'vai morrê! vai morrê!' enquanto nos preparava o drink, que ficou no ponto. que é além do ponto. por que eu odeio aqueles lugares onde você pede uma bebida alcoólica e recebe um suco. (apesar de eu achar que, pela quantidade de líquido que saia da garrafa, a caipirinha deveria ter ficado bem mais forte..)
na verdade eu acho que vai ser meio covardia falar dessa noite, por que tinha um louco muito louco dançando no melhor estilo 'like no one's watching'. ou ele tava fazendo alguma apresentação coreografada que colocava qualquer Deborah Colcker no chinelo. sei lá. nenhum lugar é chato com uma pessoa daquelas.
a música tava legal. apesar da sequência dessincronizada de tocar michael e depois rappa e depois mc marcinho.. eram músicas conhecidas e dançantes.
e oooooooooooi? eu tava bebendo um copo de 300ml de whisky puro. ou seja, como não se divertir?
só achei um pouco vazio, mas night muito cheia onde não se consegue dançar é uó.
acho que faltou gente bonita também.. 
e esses homens cariocas estão me dando nos nervos. são uns babacas, infelizmente.
ninguém ficou com ninguém. acho que estamos ficando velhas pra pegação..
- você pode me dar seu celular?
- eu vou te dar um número, só num sei se é o meu..
e eu desenvolvi alzheimer.. além de esquecer as informações sobre a minha pessoa, esqueci que o carinha que tava me dando mole era ex de uma ex amiga. 
saí da noite com o telefone dele no antebraço. coisa que irá se repetir muitas vezes. escrevo coisas em mim qnd estou bêbada.

beeeeem, essa foi apenas a primeira night.


Lua:
antes de tudo, é importante dizer que, sempre que saio tarde do trabalho, e passo pela frente dessa boate eu penso: "deus, nunca vou entrar aí". eu, simplesmente, não confio em nights onde80% das meninas da fila usam a mesma roupa e o mesmo cabelo alisado. mas que lugar melhor pra começar esse projeto, não é mesmo? pelo que eu entendi, a idéia da “festa de casamento” era fazer aquela mistureba musical clássica, agradando jovenzinhos e coroas (mas sem o funkão e do sambinha). bom, no início, foi um ambiente meio lounge, com música baixa, e eu e lully não estávamos entendendo porque a parte externa, onde é tipo um restaurante, estava tão lotada. até que começou a banda (não me pergunte qual)! FAAAAAAAAAAAIL! uma mistura esquisita, umas músicas ruins, e eles ainda tinham uma vibe daquelas bandas de "rock" melódico, tipo CPM22. enfim... o que salvou esse momento foi a grande estrela da noite! um cidadão alucinado, que dançava toda e qualquer música, interpretando a letra, e se curtindo. era um jazz, meio ballet, meio break. fantástico. ficamos perto dele o tempo todo, tiramos foto e imitamos os passinhos (na medida do possível). depois começou a festa, e eu parei de reparar nas pessoas. a caipirinha tava bôua! mas batizada! o barman (que era engraçado a vera, mas perdeu a linha ofendendo minha mamãe de "brincadeirinha") COMPLETAVA o copo com cachaça, 4 vezes uma dose normal, e ficava gritando "vai morrê, hein!". tomei três. não morri. ou seja, botaram água na minha ypioca. sim! era ypioca! não que eu não beba, mas você vai numa boate phyna na lagoa, e pensa que vai tomar, no mínimo, uma sagatiba, e ypiocam-te. ficamos bem bêbadas, fizemos alguns amigos, e dançamos até o dj tocar lulu santos, umas 5h da manhã. depois fomos para o fornalha, comer a coxinha sagrada de cada pós-night, com nossos buquês roubados da decoração.

me diverti? siaaaaaaaaan! muito!
voltaria? sim, mas não frequentaria.

Critérios de avaliação:  (0 – muito ruim / 5 – muito bom)

preço: 3 (ok pra uma night na "high" zona sul, varia de 20 a 40 reais, dependendo da hora)
bebida: 3 (só tomei a caipirinha, R$14, gostosa, mas foi muita cachaça pra pouco efeito)
localização/acesso: 4 (é bem localizada, lugar seguro, mas não tem acesso por metrô)
música: 4 (playlist bem “segura”, cheia de clássicos dançantes, fácil de animar)
ambiente/pessoas: 2 (bonito por fora, mas tem cara de sujo por dentro, com o chão descascado, e o restaurante na parte externa parece o quintal da casa de alguém)